O Conselho Nacional de Justiça confirmou à ConJur que sofreu
um vazamento de dados na madrugada desta segunda-feira (1º/4). Foram divulgados
nomes completos, números de contas bancárias, telefones, CPFs e senhas de
pessoas que já utilizaram os serviços do CNJ.
Hacker deixou mensagem em indonésio falando sobre a falta de
privacidade dos tempos atuais.
Em nota divulgada à imprensa, o CNJ informou que
"nenhum sistema de informações processuais foi atingido" pelo ataque.
Portanto, diz o comunicado, o PJe e o banco de monitoramento de prisões (BNMP)
não foram afetados.
Segundo o site de segurança cibernética Defcon Lab, o ataque
foi feito por uma hacker que usa o codinome Al1ne, de uma equipe chamada
Pryzraky.
Segundo o site TecMundo, que teve acesso ao documento
vazado, são cerca de 6 mil linhas de dados com informações pessoais e
credenciais de acesso para serviços do CNJ.
A hacker deixou uma mensagem em indonésio: "Uma criança nascida hoje crescerá sem uma concepção de privacidade. Eles nunca saberão o que significa ter um certo momento para si pensamentos que não são registrados e não analisados. E isso é um problema porque a privacidade é importante; a privacidade é o que é possível devemos determinar quem somos e quem queremos ser”.
Leia o comunicado do
CNJ:
Nota de Esclarecimento
Nesta segunda-feira (1/4), o portal do Conselho Nacional de
Justiça na Internet foi objeto de ataque de hackers.
Nenhum sistema de informações processuais, como o PJe
(Processo Judicial Eletrônico), o BNMP (Banco Nacional de Monitoramento de
Prisões) e o SEEU (Sistema Eletrônico de Execução Unificado), foi afetado.
O CNJ acionou as autoridades e tomou as medidas necessárias para apurar os fatos e manter a segurança do Portal.
Fonte: ConJur